PAI BOM

Chegamos a mais uma data comemorativa entre tantas que ocorrem no ano. Existem dias para muitas coisas, pessoas, fatos e santos.

O dia dos pais é uma data marcada por sentimentalismo. Embora muitos tentem se afastar da velha ideia machista do patriarca, bem se sabe que muitos homens tem dificuldade para dizer eu te amo para o seu filho, para o seu pai e para o seu irmão. Embora às suas maneiras todo homem ame suas famílias.

Igual dificuldade se encontra nestes homens, marcados pela luta diária de outrora, em receber cumprimentos dos seus entes queridos.

O homem perdeu a aura de pai provedor do lar. Não é mais um intocável com a última palavra sobre tudo e todos. Ele está encontrando novamente sua finalidade na sociedade. Comparo o homem de hoje a um nômade que vai se ajeitar em outros ares até a próxima tempestade, que mais uma vez o obrigará a “levantar o acampamento”.

Meu pai é uma pessoa bondosa, sério e extremamente amoroso. Nunca o presenciei chorando e desesperado, sempre foi compassivo. Com seus detalhes me fez perceber que a verdadeira virtude não é ser perfeito, mas sim ser bom, custe o preço que custar.

Eu igual ao meu pai sou pai. Meus irmãos (três) também são pais. Todos somos pais diferentes. Todos procuramos ser bons. Foi essa a lição aprendida com o velho.

Acabo esse pensamento, então, acreditando que meu pai me mostrou que a verdadeira face do pai é a de um homem bom. Um homem que muito mais do que ensinar a ser valente ensina a ser sensato.

Parabéns, a todos o pais bons, que continuarão entre acertos e erros sendo a referência masculina para os seus filhos. Abraços e felicidades.