terça-feira, 27 de abril de 2010

Chuva


Caia devagar,
Não assuste o meu bebê,
Apenas molhe,
Deixe a destruição para o vento.


Talvez eu até esteja pedindo demais,
Você nem sequer me conhece,
Sou tão mortal quanto são os seus pingos,
Mas sou grande, tanto quanto sua fonte de vida: o mar.


Quando você estiver a cair,
Que o som compassado da sua queda seja música,
Que embale os sonos,
E que perpetue os sonhos.

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