terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Perdão


Negue o que vejo e confirme o que lhe convenha,

Pouco importa a sua gula ou sua vaidade,

No final das contas serás metido na madre estéril,

Pobre zombador dos seus semelhantes,

Que sorte poderá esperar quem avilta seus pares?

Suma enquanto é tempo,

Poupe nossas energias de entrar em contato com as suas,

Espero que o arrependimento seja menor do que as vantagens obtidas,

Acredito que a sua cama ficou desconfortável,

O seu travesseiro não é mais o mesmo e as suas noites são de insônias,

Pobre velho, que pensando demais se esqueceu dos porquês,

Das alturas cai, quem nunca lá deveria ter estado,

Eu lhe avisei que a distância do real para o sonho é o tempo que se gasta,

Agora vá e encontre em algum mundo o perdão que aqui jamais obterás!

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