Quando o sonho não se realizou ela chorou,
Ele partiu e ela sabia que não havia nada a fazer,
Eram duas crianças brincando de fazer amor,
O tempo passou um reencontro e o medo de sofrer,
Desta vez, não tiveram uma chance, ela negou,
Desistiu da convivência e partiu,
O tempo correu a vida lhes pregou uma peça,
Em um casamento de um amigo comum se encontraram,
Depois de umas bebidas e uns abraços o beijo aconteceu,
Foram para o carro dele e ali mataram a saudade,
Depois conversaram como se nunca tivessem ficado longe,
Então, ele tomou coragem, abriu a carteira e deu algo a ela,
Era um papel, bastante dobrado e desgastado,
Um poema, que ele escrevera, quinze anos atrás,
Estava borrado, difícil de ler, mas ela reconheceu o seu nome,
Dizia sobre a lua, sobre afagos, um abraço e um beijo,
Terminava com um eu te amo,
O poema estava amarelado, mas o sentimento não,
Ela o beijou com mais amor e com ele se casou,
Na idade madura, ainda tiveram um filho,
Os netos vieram e tudo se harmonizou,
Foram felizes, pois o tempo havia chegado,
E toda espera, enfim, fora recompensada.
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