Certo dia em um debate filosófico sobre o ser e o ter, deparei-me
com o nada. Uma crescente adoração se apossou da minha mente, pois agora tudo
estava preenchido e o nada era tão imenso que não eu pude compreender com os
olhos, com o coração e com a minha mente, apenas a minha alma o entendeu.
E desta maneira, brincando com o nada, flertando com o
impossível compreendi o sentido da minha existência, dos meus dons, das minhas
virtudes e das ausências que senti em cada esquina do passado que dobrei, após
deixar pessoas, casas e vidas. O nada é o tudo.
Tudo faz sentido e sinto ao dizer, que não sei como te
explicar o caminho para o nada, mas posso te assegurar que só estará completo um
ciclo quando o nada te alcançar e talvez seja por isso que a sabedoria popular
diz que ao morrer "somos um nada", pois ai sim tudo estará completo e a volta
para a morada eterna será de paz e de alívio.
O nada que tudo é...
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