Era o ano de 1327. Ela era Católica. Aristocrata e filha única. Possuía roupas impecáveis. Descendia da realeza. Era branca como a neve. Apresentava trejeitos finos e um olhar desconcertante, daqueles que parecem estar constantemente apaixonado. Sua graça, narra à lenda, era Narguta.
Os escritos relatam que o perfume do seu corpo era semelhante à primavera nos bosques mais floridos do velho continente. Sua fala era cantada e o seu andar era quase um passo de valsa.
Narguta toda manhã ao acordar ia até a sua mãe e falava Glória! Glória! A mãe não sabia de onde vinha o costume, mas não ligava, pelo contrário, achava graça. Era como se fosse um “bom dia”.
Na época não era permitido o livre amor, por isso muitos, quando Narguta começou a ficar moça, desejavam-na. Os pretendentes vinham de longe e ofereciam altos valores ao pai da “beldade”. Entretanto, os assédios não tentavam o genitor da pequena duquesa.
Com a idade de treze anos a pequena Narguta começo a cultivar flores na grande fazenda do pai, ninguém entendia e ela também não dizia à maneira que fazia para conseguir flores coloridas e com aromas diferentes em cada pétala. Apenas dizia que na mágica havia o abracadabra e no seu cultivo havia as palavras Glória! Glória!
Era feliz e cada vez mais cativante. Sua opinião era sempre ouvida. Todo o pequeno condado a admirava. Em pouco tempo ela virou uma referência e até ficou famosa com uma frase popularmente usada para comparação de belo: “bela igual à Narguta”.
Os anos passaram-se rapidamente e Narguta não se casou. Tornou-se uma especialista em flores. Sabia os aromas, as propriedades medicinais e os seus nomes científicos. Sua fama se espalhou e todo naturista sonhava em conhecê-la. A pequena vila que pertencia a Inglaterra cresceu muito.
Os forasteiros que apareciam nas plantações de Narguta se encantavam com suas habilidades e acima de tudo com a sua amabilidade. Sem nunca sair da sua terra natal Narguta possuía as mais raras flores, pois todos queriam presenteá-la com espécimes que pudessem causar boa impressão na moça.
Com a idade de trinta e cinco anos Narguta começou a sentir-se cansada. Trabalhava ainda, como uma menina, mas o seu corpo se debilitava. Contrária aos costumes dos nobres Narguta mais parecia uma camponesa, do que uma mulher de “sangue azul”.
Nesta fase da sua vida, ainda conservava a beleza e a vivacidade nos olhos. Depois de muito pensar na continuidade do seu cultivo e no grande mercado que possuía, com clientes fiéis que vinha de longe comprar suas flores, decidiu ensinar a sua arte para outras meninas.
Andou pelo condado procurando meninas que tivessem até doze anos, encontrou quatro com disposição e que lhe pareceu serem fortes para continuar a empreitada. Após a anuência dos pais, que ficaram muito orgulhosos, as meninas partiram com Narguta para o pequeno castelo em que ela morava, ainda com os pais.
Em pouco tempo as meninas falavam Glória! Glória! para todos que encontravam e aprendiam o ofício com rapidez e grande desenvoltura. Amavam a “tutora”.
Porém, num belo dia, que coincidentemente era o primeiro dia do outono de 1.367, Narguta não se levantou para o trabalho e ao irem procurá-la encontraram-na ainda na cama, sem vida. Narguta partiu deste mundo dormindo.
O seu cultivo continuou, as meninas davam conta do recado com folga, contrataram alguns rapazes para fazer o trabalho duro e quando se casaram seus maridos ingressaram no negócio e o expandiram, conquistavam clientes dos quatro cantos da Europa.
Os pais de Narguta nunca quiseram saber do cultivo, pois além de não precisarem de dinheiro sentiam muita falta de Narguta, que para eles era o sol da suas pacatas vidas. Morreram alguns anos depois da filha. O pai foi primeiro e com menos de um mês morreu também a mãe.
No ano de 1.400 o pequeno condado que se chamava Boa Esperança, passou a se chamar Condado de Narguta, em homenagem a pequena duquesa que tornou grande não só o seu cultivo como também toda a vila.
Com o passar dos séculos, vieram às lutas, guerras e toda sorte de destruição com estes embates. O Condado de Narguta foi totalmente destruído. Porém, dizem que no seu lugar hoje há um imenso jardim, ainda não muito visitado, pois o local é de difícil acesso, cercado por vegetação fechada.
As poucas pessoas que já visitaram o local dizem que ele parece mágico, sentem uma energia muito positiva e que sem saberem o porquê ficam muito felizes e muitos até dizem: Gloria! Gloria!
Talvez com o tempo ele seja realmente mapeado, aberto a visitações. Por enquanto ainda fica o ar de mistério e a indagação. Será que Narguta ainda cultiva flores no pequeno condado, que até o seu nome ganhou?
Os escritos relatam que o perfume do seu corpo era semelhante à primavera nos bosques mais floridos do velho continente. Sua fala era cantada e o seu andar era quase um passo de valsa.
Narguta toda manhã ao acordar ia até a sua mãe e falava Glória! Glória! A mãe não sabia de onde vinha o costume, mas não ligava, pelo contrário, achava graça. Era como se fosse um “bom dia”.
Na época não era permitido o livre amor, por isso muitos, quando Narguta começou a ficar moça, desejavam-na. Os pretendentes vinham de longe e ofereciam altos valores ao pai da “beldade”. Entretanto, os assédios não tentavam o genitor da pequena duquesa.
Com a idade de treze anos a pequena Narguta começo a cultivar flores na grande fazenda do pai, ninguém entendia e ela também não dizia à maneira que fazia para conseguir flores coloridas e com aromas diferentes em cada pétala. Apenas dizia que na mágica havia o abracadabra e no seu cultivo havia as palavras Glória! Glória!
Era feliz e cada vez mais cativante. Sua opinião era sempre ouvida. Todo o pequeno condado a admirava. Em pouco tempo ela virou uma referência e até ficou famosa com uma frase popularmente usada para comparação de belo: “bela igual à Narguta”.
Os anos passaram-se rapidamente e Narguta não se casou. Tornou-se uma especialista em flores. Sabia os aromas, as propriedades medicinais e os seus nomes científicos. Sua fama se espalhou e todo naturista sonhava em conhecê-la. A pequena vila que pertencia a Inglaterra cresceu muito.
Os forasteiros que apareciam nas plantações de Narguta se encantavam com suas habilidades e acima de tudo com a sua amabilidade. Sem nunca sair da sua terra natal Narguta possuía as mais raras flores, pois todos queriam presenteá-la com espécimes que pudessem causar boa impressão na moça.
Com a idade de trinta e cinco anos Narguta começou a sentir-se cansada. Trabalhava ainda, como uma menina, mas o seu corpo se debilitava. Contrária aos costumes dos nobres Narguta mais parecia uma camponesa, do que uma mulher de “sangue azul”.
Nesta fase da sua vida, ainda conservava a beleza e a vivacidade nos olhos. Depois de muito pensar na continuidade do seu cultivo e no grande mercado que possuía, com clientes fiéis que vinha de longe comprar suas flores, decidiu ensinar a sua arte para outras meninas.
Andou pelo condado procurando meninas que tivessem até doze anos, encontrou quatro com disposição e que lhe pareceu serem fortes para continuar a empreitada. Após a anuência dos pais, que ficaram muito orgulhosos, as meninas partiram com Narguta para o pequeno castelo em que ela morava, ainda com os pais.
Em pouco tempo as meninas falavam Glória! Glória! para todos que encontravam e aprendiam o ofício com rapidez e grande desenvoltura. Amavam a “tutora”.
Porém, num belo dia, que coincidentemente era o primeiro dia do outono de 1.367, Narguta não se levantou para o trabalho e ao irem procurá-la encontraram-na ainda na cama, sem vida. Narguta partiu deste mundo dormindo.
O seu cultivo continuou, as meninas davam conta do recado com folga, contrataram alguns rapazes para fazer o trabalho duro e quando se casaram seus maridos ingressaram no negócio e o expandiram, conquistavam clientes dos quatro cantos da Europa.
Os pais de Narguta nunca quiseram saber do cultivo, pois além de não precisarem de dinheiro sentiam muita falta de Narguta, que para eles era o sol da suas pacatas vidas. Morreram alguns anos depois da filha. O pai foi primeiro e com menos de um mês morreu também a mãe.
No ano de 1.400 o pequeno condado que se chamava Boa Esperança, passou a se chamar Condado de Narguta, em homenagem a pequena duquesa que tornou grande não só o seu cultivo como também toda a vila.
Com o passar dos séculos, vieram às lutas, guerras e toda sorte de destruição com estes embates. O Condado de Narguta foi totalmente destruído. Porém, dizem que no seu lugar hoje há um imenso jardim, ainda não muito visitado, pois o local é de difícil acesso, cercado por vegetação fechada.
As poucas pessoas que já visitaram o local dizem que ele parece mágico, sentem uma energia muito positiva e que sem saberem o porquê ficam muito felizes e muitos até dizem: Gloria! Gloria!
Talvez com o tempo ele seja realmente mapeado, aberto a visitações. Por enquanto ainda fica o ar de mistério e a indagação. Será que Narguta ainda cultiva flores no pequeno condado, que até o seu nome ganhou?
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