sábado, 5 de junho de 2010

Chamar a polícia ou o ladrão?



A Segurança Pública ao lado da Saúde e da Educação é um dos pilares da sociedade. A comunidade necessita cada vez mais da prestação eficiente dos serviços básicos, que são imprescindíveis para a manutenção da vida.

É fato que há tempos o Estado é intervencionista, ou seja, regula os mais diversos setores do cotidiano, com ações repressoras, preventivas e autorizadoras. Além de implantar e sustentar projetos sociais que busca a equidade de condições de sobrevivência para todo ser humano.

O Estado brasileiro é um Estado Democrático de Direito, significando tal expressão que no Brasil existem regras a serem observadas, cujo desrespeito acarreta consequências aos infratores que cometem “distrações”.

A Segurança Pública é um dos elos mais fracos da corrente que sustenta a Paz Pública, pois todas as defensivas existentes partem deste setor do serviço público, sem, contudo existir uma estrutura para que as respostas sejam sempre eficientes e a contento.

É bem verdade que jamais haverá onipresença, onipotência ou onisciência no ato de velar pelos interesses dos cidadãos, uma vez que os integrantes das corporações de Segurança Pública são seres mortais cheio de imperfeições.

O sistema atual que vige no Brasil é falho e necessita de muitas atualizações. Todavia as modificações que urgem dependem de vontade política, que por sua vez depende dos interesses de partidos políticos e de classes determinadas da sociedade.

A população cada vez mais arrostada pelo crime se insurge contras os despropósitos que se apresentam e crescem em uma progressão geométrica.

Entretanto, nada justifica, nem mesmo em tom sarcástico, chamar o ladrão em vez do Policial para resolver problemas de Segurança Pública. Melhor seria o silêncio do que a palavra mal colocada, que em vez de estimular o debate, desestimula o trabalhador.

A sensação que é experimentada pelo agente de Segurança Pública quando ouve a mídia escrita ou falada expressando de maneira raivosa, alinhando exemplos negativos de conduta individual de agentes de Segurança é de desolação, o trabalho que desempenha o agente é o mesmo ao qual foi condenado Sísifo, que segundo a mitologia grega deveria rolar uma pedra da base até o cume de uma montanha, sendo que sempre que ele atingisse o seu objetivo a pedra retornaria a base e ele deveria novamente iniciar o seu serviço.

As críticas são bem vindas, necessárias e profícuas quando feitas na arena correta. Insuflar uma comunidade carente e arrasar o pouco ânimo daqueles que em nome da defesa do próximo oferece a própria vida beira a leviandade.

As eleições que se aproximam é uma bela oportunidade para que as pessoas influentes admoestem os políticos quanto às providências que precisam urgentemente ser adotadas.

Por enquanto, segue-se o jogo, as regras estão postas e nós agentes de Segurança Pública, cumprimos com elas, aos maus profissionais que utilizam da farda para cometerem crimes ou para deixar de desempenhar os seus papéis existem o Judiciário e a cadeia para a reflexão.

Vamos escolher sempre chamar as instituições de Segurança Pública. É melhor e preserva o mínimo de coerência e de urbanidade, ainda existente, numa sociedade cheia de críticos de plantão que falam do que nem sonham em conhecer.

Um comentário:

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