sábado, 9 de outubro de 2010

Foi assim...


Sonhei que havia um caminho lindo e nele andávamos sem esforço, sem cansaço ou dor. Pensava como era boa a sua companhia, o calor dos seus dedos enlaçando os meus, pensava como seria quando o destino fosse alcançado, às vezes eu te olhava de soslaio, mas ficava tímido em ver sua beleza, que para o concurso do meu coração sempre será campeã. Tergiversava como seria o teu abraço, o sabor dos teus lábios. Como seriam os seus sorrisos de felicidade, suas gargalhadas em momentos de êxtase. Quando de repente o calor recrudesceu, de agradável foi tornando-se insuportável e suas mãos se escorregaram das minhas, ainda mantive as minhas estendidas, mas você foi se afastando e aos poucos sumindo até desaparecer. O calor arrefeceu, comecei a sentir um frio que enregelava o meu combalido corpo e minha alma, desgastado pela perda, desorientado pelo golpe não imaginado não contive um soluço de desespero e quando achei que não seria mais possível viver, que morreria no instante seguinte eu acordei, respirei aliviado, por ter sido um sonho e saber que você jamais sairá da minha vida e que as minhas mãos sempre alcançarão as tuas, que os nossos corações estão ligados por um fio invisível que nos faz feliz, vivos e esperançosos.

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