quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O LEITO


A vida não é um caminho seco é um leito,
Onde corre um rio com muito jeito,
Ora largo, ora estreito,
A correnteza é forte, faz jus ao seu conceito,
Neste rio, há ser humano, ninguém culpado, mas sim suspeito,
De ter, em algum momento, realizado algo pouco direito,
Ninguém é conhecido, apenas mero sujeito,
O rio deságua em uma cachoeira, onde também acaba o despeito,
O silêncio que ali impera é de medo e de respeito,
Neste momento tudo está consumado nada pode ser desfeito,
Ali o homem encontra a sua verdade, acaba-se o preconceito,
Percebe-se, enfim, que o universo é harmônico, lógico e perfeito.

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