domingo, 24 de abril de 2011

JESUS CRISTO



Nasceu humilde. Viveu uma vida simples. Sem posses materiais. Com um amplo conhecimento espiritual revolucionou não só o seu tempo como também o tempo que viria. Ele revolucionou o que via e o que não via. O que imaginou e tudo aquilo que já previa que aconteceria.


Por ousar a discordar de tudo que era pragmatismo na época. Por pregar revolução foi horrorizado com a pior morte que naquela época era aplicada. Na cruz padeceu com violência extremada e deixou a vida por breves horas de maneira humilhada. Ressurgiu triunfante e todos viram de fato o tamanho do seu espírito.


A morte de Jesus era comum e reservada para aqueles que os governantes queriam depreciar, pois era o exemplo que ficaria para os que tentassem fazer frente aos pensamentos da época. A morte provocada é humilhante. A falta de defesa perante um mal maior do que a capacidade de defesa já faz com que o flagelado se sinta um imprestável. Jesus estava sereno, duvido que por fora, mas por dentro ele sabia que era preciso sofrer aquele sacrilégio. A multidão assistia e Jesus sofria.


O tempo passou Jesus se tornou maior do que tudo que um dia já foi erigido e de todos os homens que já nasceu. Os seus ensinamentos ecoaram e ainda ecoarão pelo anos. Em razão da tradição o Cristianismo cresceu e os adeptos choram só de imaginar o que Jesus fez por amor e o que fizeram com Ele por intolerância.


Com pesar imaginamos como foi sua profissão de fé e em algumas épocas do ano reservamos um pequeno momento para pensar em sua vida. No seu nascimento. Na sua morte e na sua ressurreição. Caso conseguíssemos ser um pouco do muito que Ele foi seríamos felizes em todos os momentos da vida. Jesus pregou o desapego de tudo, inclusive de si mesmo. Enquanto muitos brigavam pela lei, pelo bem material e pela comida Jesus dizia dos pássaros e dos lírios do campo, dando prova da sua sabedoria contava parábolas e encantava.


Nesse tempo tão longe daqueles dias vivido pelo maior Mestre que já passou por esta Terra, posso desejar Feliz Páscoa, Feliz Natal, ir às missas, culto e celebrações, mas o meu maior desejo é pedir que ele continue ao meu lado e que eu posso ser grato nas bençãos e nos desacertos da minha existência.


Desejo ainda, sempre dizer: “Obrigado Jesus, graças ao Senhor posso um dia chegar a um grau de discernimento muito maior do que a própria certeza de que tudo só vale a pena se existir uma vida”.

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