terça-feira, 22 de novembro de 2011

Covardia



Desde que o mundo é mundo existe covardia. Homens fracos se furtam ao enfrentamento aberto, destemido e franco. Em vez da cara limpa escorregam como serpentes e sorrateiramente atacam seus semelhantes pelos motivos mais tacanhos, pequenos e impensáveis.

A inveja, o desejo pútrido e o ego dolorido que consomem as entranhas dos fracos, covardes e atormentados corroem seus espíritos doentes e os levam as mais loucas desventuras para prejudicar vidas, sentimentos e sonhos.

O homem mau não mede conseqüências, sente o que pensa sentir, pois sua cabeça funciona mal e ele apenas sabe que não deseja sofrer e verter lágrimas por ter sido preterido, esquecido ou descartado.

A sabedoria popular diz que: “o sol nasceu para todos”, esse ditado popular é uma verdade irrefutável. Desde que haja vida, energia e capacidade de se esforçar o impossível deixam de ser verdade, passa a ser utopia plausível e palpável.

Os seres humanos (alguns) que se assemelham a vermes e rastejam pelos becos da vida serão extirpados da convivência mais cedo ou mais tarde. Suas existências serão sombras e as suas memórias doloridas ausências do que poderia ter sido, caso tivessem se dedicado a gestos mais nobres.

Deus que console os corações daqueles que são embrenhados pela astúcia desenfreada daqueles que jamais terão competência para nada, enquanto não reconhecerem a sua pequenez, a sua fragilidade e a sua condição ignóbil perante os dias que correm.

Enfim, que a misericórdia do Pai eterno nunca nos proporcione cair nas artimanhas do fácil, enganoso, pecaminoso e tortuoso caminho da promiscuidade do corpo, da mente, da memória e de atos que trazem conseqüências terríveis para quem inquina e pratica o mal sem piedade alguma. Deus nos livre. Amém.

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