sábado, 26 de janeiro de 2013

Uma noite



Uma sacada, a mesma da poesia, a dos seresteiros,
Aquelas famosas por abrigar donzelas apaixonadas,
Onde a música e o violão eram do amor, mensageiros,
E os cenários eram abrilhantados pelas madrugadas.

Um dia a sacada, o amor, o seresteiro e a menina se uniram,
Era o segundo andar de um prédio antigo, mas aconchegante,
O seresteiro escalou, quando os pais da moça para o cinema foram,
Junto da amada, o violão e a música deixaram de ser interessante.

As horas voaram e logo os pais dela voltariam do cinema,
Um doce encontro, carinhoso e com respeito,
O seresteiro inspirado nas saudades faria um poema,
E a moça, leria os versos e sonharia para sempre com este amor perfeito.



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