sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

O amor

O amor é desencanado,
Quase sempre desapegado,
É livre, respira sem dificuldades,
Guarda pequenos gestos,
Sorri com a alma,
Passa longe do egoísmo e pede pouco,
Tudo o que ele solicita é conveniente,
Jamais se equivoca,
Nem mesmo espera recompensa,
O amor é atemporal,
Nunca cobrará ou te fará sofrer,
O amor é energia que se transforma,
É elemento que incorpora,
É desejo na ausência,
É paciência na insistência,
É entendimento na presença,
É proteção no encontro,
E saudades no adeus,
É encontro de certezas,
É o querer bem eterno,
É verdade,
É passo curto,
É vivo e animado,
É maluco e engraçado,
Amor combina com tudo,
No amor há interesse,
É desistência por inteligência,
É afastamento por necessidade,
É proximidade por bem querer,
É abnegação por elevação mental,
É árido, seco ou molhado depende do que é necessário,
É melodia, graça, leveza,
O amor é sem rosto,
Sem personificação exata,
Mas jamais contradição,
Sem ser condicional ou material,
É vontade e imensidão,
Talvez, seja apenas você e eu,
Em uma rede baiana,
No balão turco,
Nas improváveis cenas do futuro,
Nos minutos que são para sempre,
Na eternidade que se afasta,
No beijo soprado,
No arrepio sentido,
Na distância sentida,
Nas ondas formadas,
No túnel do incrível,
Um entra e saí danado de frases,
Busca que estaciona,
Algo simples sem grande aparição,
Sentimento que só pode ser uma benção,
Enfim, o amor é...um doce que não faz mal.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado. Fica com Deus.