Branco como leite, veloz como um pensamento e pequeno como um gnomo. Verbo era cativante, os olhos claros sempre lustrados e o sorriso infantil, que irradiava luz, encantavam a todos que o observava.
Como era um bebê bonito logo despertou o interesse de muitas famílias em adotá-lo, mas quis o destino que uma após a outra às famílias candidatas, fossem apresentando problemas; de documentação, de divórcios e econômicos. Todas sumiram.
Com a idade de quatro anos Verbo não tinha ainda sido adotado. Era uma criança feliz. Era a alegria do Abrigo, tinha uma presença de espírito interessante. Era inteligente. Porém, introvertido.
O tempo passava e agora Verbo já tinha oito anos. Sentia-se bem, nunca tivera uma família, mas também nunca estivera sozinho. Era abraçado diariamente pelos braços carinhosos de suas “mães”, “tias” e “irmãos” do Orfanato em que vivia. Verbo frequentava a escola e era disparado o melhor aluno da classe.
Com a idade de doze anos já perdera a ilusão de ser adotado, pelo contrário, ele queria era não ser. Havia se habituado a rotina do orfanato. Como ele era muito antigo ali ele possuía regalias, tinha um quarto só para ele, uma televisão e um playstation de segunda mão.
Verbo era muito educado. Católico devoto. Leitor voraz e um apaixonado por poemas. Antes mesmo de conhecer o corpo, o feitiço e o doce dos lábios femininos já escrevia para elas. Ele se perdia em pensamentos. Sonhava acordado e desejava poder voar em um balão. Tinha esse desejo oculto, sentia até um pouco de vergonha, pois se nem uma bicicleta ele tinha que diria então possuir um balão. Ele nem imaginava que era possível pagar por um voo.
Verbo ajudava nos afazeres do Abrigo de crianças abandonadas. Cuidava de outras menores, Contava histórias, brincava com elas e sentia-se grato pela bondade de Deus por tê-lo feito saudável. Verbo crescia, nem parecia mais aquele menino miúdo.
Com a idade de dezessete anos Verbo acabou o ensino médio. Agora iria para a faculdade. Ainda morava no Orfanato. Possuía boa conduta escolar. Era amigo de poucos, pois sofria um pouco de preconceito. Os garotos da sua idade possuíam casas para chamar os amigos, os pais tinham carros e eles ganhavam mesada. Verbo não tinha muita coisa, e tudo que possuía era ganhado. Ele ajudava bastante no Orfanato.
Agora Verbo não tinha mais aulas durante às manhãs. Sentiu falta da escolas. Sentiu-se incompleto. Sonhava em fazer uma faculdade, mas nem sabia que curso queria. Deixou para lá essa ideia. Começou a escrever histórias, em folhas soltas. Arrumou uma pasta e guardava ali seus escritos. Quem sabe alguém um dia não poderia se interessar? Embora ele sabia que eram histórias bobas, nem as crianças menores se interessavam.
O tempo passava e Verbo foi ficando no orfanato. Aos dezoito anos ele deveria sair do orfanato, mas ganhou de vez a residência, pois agora de fato trabalhava lá. O convidaram e ele aceitou o convite para ser monitor das crianças menores. Ele estava feliz. Conseguiu um trabalho e a segurança de não precisar abandonar o lar, o único que tivera e que para ele sempre fora bom.
Verbo agora era um homem e a vida dele estava começando outra vez. Aos vinte anos Verbo se apaixonou pela primeira vez e deu seu primeiro beijo. Adorou a experiência. Sabia que era tardio, seus colegas já haviam tido àquela experiência há muito tempo... Ele pela primeira vez sonhou com uma família convencional, que lhe fora pelo destino negada. Até mesmo se viu sendo pai...olhou para o céu e quando voltou o olhar para a terra dos seus olhos escorriam lágrimas...que o tempo se encarregaria de transformar em bençãos.
Como era um bebê bonito logo despertou o interesse de muitas famílias em adotá-lo, mas quis o destino que uma após a outra às famílias candidatas, fossem apresentando problemas; de documentação, de divórcios e econômicos. Todas sumiram.
Com a idade de quatro anos Verbo não tinha ainda sido adotado. Era uma criança feliz. Era a alegria do Abrigo, tinha uma presença de espírito interessante. Era inteligente. Porém, introvertido.
O tempo passava e agora Verbo já tinha oito anos. Sentia-se bem, nunca tivera uma família, mas também nunca estivera sozinho. Era abraçado diariamente pelos braços carinhosos de suas “mães”, “tias” e “irmãos” do Orfanato em que vivia. Verbo frequentava a escola e era disparado o melhor aluno da classe.
Com a idade de doze anos já perdera a ilusão de ser adotado, pelo contrário, ele queria era não ser. Havia se habituado a rotina do orfanato. Como ele era muito antigo ali ele possuía regalias, tinha um quarto só para ele, uma televisão e um playstation de segunda mão.
Verbo era muito educado. Católico devoto. Leitor voraz e um apaixonado por poemas. Antes mesmo de conhecer o corpo, o feitiço e o doce dos lábios femininos já escrevia para elas. Ele se perdia em pensamentos. Sonhava acordado e desejava poder voar em um balão. Tinha esse desejo oculto, sentia até um pouco de vergonha, pois se nem uma bicicleta ele tinha que diria então possuir um balão. Ele nem imaginava que era possível pagar por um voo.
Verbo ajudava nos afazeres do Abrigo de crianças abandonadas. Cuidava de outras menores, Contava histórias, brincava com elas e sentia-se grato pela bondade de Deus por tê-lo feito saudável. Verbo crescia, nem parecia mais aquele menino miúdo.
Com a idade de dezessete anos Verbo acabou o ensino médio. Agora iria para a faculdade. Ainda morava no Orfanato. Possuía boa conduta escolar. Era amigo de poucos, pois sofria um pouco de preconceito. Os garotos da sua idade possuíam casas para chamar os amigos, os pais tinham carros e eles ganhavam mesada. Verbo não tinha muita coisa, e tudo que possuía era ganhado. Ele ajudava bastante no Orfanato.
Agora Verbo não tinha mais aulas durante às manhãs. Sentiu falta da escolas. Sentiu-se incompleto. Sonhava em fazer uma faculdade, mas nem sabia que curso queria. Deixou para lá essa ideia. Começou a escrever histórias, em folhas soltas. Arrumou uma pasta e guardava ali seus escritos. Quem sabe alguém um dia não poderia se interessar? Embora ele sabia que eram histórias bobas, nem as crianças menores se interessavam.
O tempo passava e Verbo foi ficando no orfanato. Aos dezoito anos ele deveria sair do orfanato, mas ganhou de vez a residência, pois agora de fato trabalhava lá. O convidaram e ele aceitou o convite para ser monitor das crianças menores. Ele estava feliz. Conseguiu um trabalho e a segurança de não precisar abandonar o lar, o único que tivera e que para ele sempre fora bom.
Verbo agora era um homem e a vida dele estava começando outra vez. Aos vinte anos Verbo se apaixonou pela primeira vez e deu seu primeiro beijo. Adorou a experiência. Sabia que era tardio, seus colegas já haviam tido àquela experiência há muito tempo... Ele pela primeira vez sonhou com uma família convencional, que lhe fora pelo destino negada. Até mesmo se viu sendo pai...olhou para o céu e quando voltou o olhar para a terra dos seus olhos escorriam lágrimas...que o tempo se encarregaria de transformar em bençãos.
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