quarta-feira, 27 de julho de 2011

Amor



A definição de qualquer coisa é subjetiva, sem muita autoridade e quase sempre uma demonstração da vaidade, até mesmo este postulado se encaixa no conceito de definição.

As intervenções pontuais, cheias de humor ou de sarcasmo em qualquer conversa são recebidas de maneira tranqüila ou com reservas, depende muito do interlocutor.

O melhor das conversas é a atenção despendida e, às vezes, os debates que estimulam sentimentos, que puxam pensamentos e que no final das contas levam os pobres cérebros a qualquer utopia.

O amor é uma manifestação espiritual, carnal ou fisiológica. Em qualquer uma das inferências acredita-se que é a causa da resolução dos problemas e a origem da maioria das dores de cabeça. Talvez realmente seja ou então se definhe em qualquer canto etimológico do dicionário.

O amor é um trem, um avião ou um meio qualquer de condução. Pode ser até um espírito, um anjo e atender por um nome. Como saberemos de onde veio se também não sabemos para onde ele vai?

As vidas são melhoradas pelo amor, pois ele traz muitas virtudes e nenhum defeito, porque os detalhes são ressaltados pelo ego, não o de Freud, mas o do amante, que não admite o melhoramento do próprio amor, nem tampouco a falta de proximidade com o ente amado.

É bem possível que um dia seja estampado na capa da Super Interessante “O amor é o último degrau da loucura”, pois a entrega é tão grande que o mundo para e o amor se apresenta, há sorrisos, aplausos e no final das contas pouco a dizer, apenas uma manifestação intensa, que desencadeia sensações e testa paradigmas, padrões e épocas.

Outra hipótese é que um dia os cientistas descubram que a manifestação do amor é materialização de um povo que veio de um lugar distante, que entrou nos seres humanos pela racionalidade e que fez do órgão chamado coração um lugar quente e sem cantos, a fim de que as pessoas ali guardadas não fiquem em lugares úmidos e escuros.

Na igreja, num abraço fraterno, vendo artes ou procurando museus. Indo longe ou perto. O amor é intrigante, simples e sobrenatural. Sorri sem abrir a boca, tem dentes de leite recém extraídos ou simplesmente prega peças “stand up” sem querer o riso ele arranca gargalhadas e o seu silêncio é frio e congela ações, não das bolsas de valores, mas daquelas que enternecem a alma.

Enfim, se não fosse o amor talvez nada tivesse sentido ou então tudo acabaria antes da primeira sinapse que realmente fizesse sentido. É isso! Ainda te amo.

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