domingo, 31 de julho de 2011

POLÍTICA



Em qualquer lugar do mundo onde há democracia e voto direto, existem ideologias e poder em disputa. Os homens por um motivo, uma razão ou uma intenção se enveredam para o lado da política partidária e, muitos, ressalvadas as exceções, são aprovados por uma parte do eleitorado e rejeitados por outras pessoas.


A ideologia é um conjunto de ideias que servem como base para uma teoria política ou, que pode ser o modo de ver de uma pessoa. Movimenta os partidos políticos que levantam bandeiras sociais, que pregam a exaltação disso ou daquilo.


O poder deixa muitas pessoas delirantes, outras tantas receosas, a maioria à vontade e uma parcela dos homens e mulheres mais sonhadores, pois, querem muito mais do que já possuem. Mas, a ambição faz parte da vida, é combustível para o sucesso, para o melhoramento pessoal, profissional e espiritual.


A cada dois anos no Brasil existem eleições, elegemos vereadores, prefeitos, deputados, governadores, senadores e presidente da república. Com esses cargos eletivos vêm outros tantos cargos, que formam a base de trabalho do político eleito.


A democracia é boa. As discussões sobre como melhorar a vida das pessoas são eternas e, as coisas são feitas na medida do possível e da energia de cada época. Mas, a fidelidade no meio político, entre as pessoas, é cada vez menor. A origem do interesse político deveria ser trabalhar para o povo, logo, o político deveria ser um servo e não um “senhor”.


A calúnia, a difamação e a injúria são moedas recorrentes no meio político e, a imprensa, por vezes, confunde o direito da liberdade de expressão, de informar, de opinar e acaba extrapolando, maculando imagens, destruindo vidas, sem se importar com a pessoa humana.


O senso comum por vezes diz: “na política ninguém presta!”, pois as inferências feitas por políticos sem quaisquer escrúpulos fazem com que a classe toda seja atingida, inclusive ele. A formação escolar é importante na política, mas a formação familiar, moral, de caráter e de personalidade é muito mais importante.


O político precisa gostar de gente. Na democracia não é possível ser pueril e, dizer que o povo não sabe votar. O povo sabe votar, mas se equivoca. O povo escolhe quem ele quer, desde o inculto até o doutor, passando pelo carismático, pelo evangélico, pelo católico ou pelo budista campeão de audiência de um programa televisivo qualquer. Só porque a vizinha não votou no seu candidato ela não sabe votar? A conversa sobre o povo ser influenciável, manipulado e desinformado é uma das facetas do problema da vontade da maioria.


É preciso acompanhar em quem se votou. A procuração dada ao político é muito difícil de ser revogada, mas sempre é tempo de recomeçar e de moralizar.


Depois das eleições, aos políticos eleitos, a comemoração, a alegria, às glórias, às bajulações, às falsidades, às cobranças das promessas, a fidelidade dos parceiros e outras coisas. Aos que perderam, cabe a sabedoria da Bíblia Sagrada, do livro de Provérbios, cap. 17, verso 17: “em todo o tempo ama o amigo e para a hora da angústia nasce o irmão”.


Logo, entraremos em mais um ano político. Haverá demagogia, sinceridade, vontade de fazer e muitas tentativas de apontar defeitos. Alguns partidos e candidatos elevarão o nível e mostrarão os fatos positivos, suas intenções e planos excelentes. Mas a maioria irá preferir, infelizmente, a conhecida tática sorrateira.


Acredito que muitos políticos são comprometidos e querem trabalhar bem, mas para quem não tem muita convicção e está apenas por conveniência, serve uma frase atribuída a Willian Shakespeare: “... se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve”.


O ano político movimenta o mercado, seduz o povo, serve para programas de humor melhorar suas piadas e para imortalizar pobres e podres mortais que somos. Porém, pode determinar o sucesso da comunidade ou o afundamento da sociedade.


Enfim, o político/candidato a cargo eletivo, seja ao cargo máximo do Executivo, seja no Legislativo, é como um “pai” que podemos escolher, pois no amanhã a eles pediremos ajuda. Em todas as cidades temos boas pessoas, com capacidade para desempenhar essas nobres funções públicas. A pergunta que deixo como reflexão é: “Que tipo de “pai” você quer ter pelos próximos quatros anos? ”... Bons pensamentos e boa sorte.

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