segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A conversa entre pescador e mar




E o mar respondeu:

As ideias surgem tal como aparecem as chamas tremulantes nas velas equipadas com barbante e parafina. Iniciam-se timidamente e com o passar dos segundos se tornam fortes, capazes de aquecer o coração, a vida e mudar desde comportamentos individuais até uma sociedade inteira. Pensamento é energia e energia gera energia.

Organizar as ideias é possível, mas nem sempre viável. Deixe que os seus projetos, sonhos e que todos os seus pensamentos sigam os caminhos da probabilidade, onde moram todos os sins e os nãos.

A capacidade de argumentar é própria de quem muito pensa ou daqueles que amam os livros, as boas palestras e os ensinamentos. Aprender a conversar é aprender a escutar, a interagir, a amar, a ser solidário e a se importar com o próximo. Conversar com vontade de estabelecer o diálogo é abraçar o outro como amigo.

O instinto de sobrevivência também produz bons argumentos. Entretanto, o desespero também retira o freio da língua. O orgulho, a vaidade, o medo e o comando central desordenado embotam o cérebro e sacrificam o corpo.

No meu lugar mais abissal há mistérios e isso me torna interessante, perigoso, amado, respeitado e temido. E você pescador, onde estão as qualidades? O que te torna único, adorável, querido e admirado?

E o pescador respondeu:

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