A
desgraça paira em todas as esquinas do mundo. O sol abrasa e a chuva arrasa. O
usuário de drogas, o trânsito, a gula, a angústia e a depressão, matam. O
estupro coletivo assombra o mundo e os estupradores serão enforcados. A corrupção
tira a merenda escolar da criança, o leito do paciente e o remédio do doente. O
soro é substituído por vaselina e a criança morre. Um tiro na cabeça da mulher
grávida, uma oportunidade que se perde. Por sete reais, na praia, o dono do
restaurante mata um moço, que tinha tudo pela frente. Dezenas de crianças são
mortas a tiros numa escola americana. Drogas, armas, falta de amor,
incapacidade para o diálogo e padrões ausentes. A sociedade leva a mão à boca.
As
tragédias são produzidas aos montes e no outro dia estão na cabeça de todos
nós. Os fatos martelam as nossas imaginações. Aterrorizam nossos dias e noites.
Tememos pela vida de todos que amamos. Lutamos como bêbados contra nossas
idéias, que sem muita lógica nos traz preocupações sem medidas, pelo atraso do
filho na volta da escola, pelo celular do amigo na caixa postal, pelas ruas
desertas no início das manhãs e por outros desencontros casuais.
É
impossível viver sem ter acesso a muitas notícias durante o dia. Lemos,
assistimos e conversamos sobre o cotidiano. A nossa curiosidade não nos deixa
pular assuntos mórbidos, nem deixar de ver as páginas policiais ou as tragédias
diárias pelo mundo, que tingem de vermelho a história de muitas famílias. A
ruindade de algumas almas, a falta de carinho, da amizade, o egoísmo, a loucura
produzida pelas drogas e tantos papeis invertidos trazem caos. O mundo não
entrará em colapso. Outras gerações virão, mas precisamos o quanto antes adotar
posturas simples, de educação, de ajuda e resgatar velhos conceitos básicos de
convivência.
É
preciso adotar uma mente positiva, a fim de alterarmos posturas. Atitudes
pacíficas, de compreensão, silêncios mais prolongados, mais espiritualidade. Menos
oportunismo e menos energias ruins. A felicidade nos pertence, a alegria, o sorriso
e um bom futuro também. Vamos preferir a longevidade, o equilíbrio e a medida
correta para tudo na vida. Enfim, façamos um brinde a velhice, a vida e um
outro a tolerância. O mundo ainda vai melhorar, as pessoas serão mais fraternas
e o curso da história da humanidade será realinhado com um dos maiores
princípios cristão: faça o bem sem olhar a quem.
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