É natural que sempre estejamos avaliando tudo o que nos cerca. Olhamos desde o nosso corpo até o que possuímos como o emprego, o par amoroso, nossos bichos de estimação e a partir daí nossos sonhos voam, passeiam pelo surreal, pelo possível e aos poucos estacionam, são realizados ou se descoram e são esquecidos no fundo das nossas cabeças.
Todos nós somos muito capazes. Somos um produto, a partir do que foram nossos pais, nossos professores, nossos amigos e nossos ídolos. Adoramos o ontem, pois no dia que passou a nossa memória foca apenas aquilo que gostamos, aquilo que reluz, que agrada, que fomenta, que traz uma alegria, orgulho e satisfação.
A vida é tudo aquilo que queremos e desde a Bíblia Sagrada e outros textos considerados sagrados temos manuais que trazem como levar uma vida que será saudável, feliz, aprazível, que servirá de exemplo para os outros. Enfim, como levar uma vida dignificada pelas condutas ilibadas, desejadas pelo meio social e até mesmo pelo mundo espiritual.
Entretanto, somos indivíduos. Somos peculiares e como tal devemos respeitar nossos limites e formar a nossa própria doutrina, o nosso próprio caminho. Devemos talhar na madeira da vida tudo aquilo que mais tarde olharemos e reconheceremos como produtos das nossas mãos, das nossas cabeças, dos nossos planos, dos nossos erros, das nossas loucuras ou das nossas serenidades.
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